Terror noturno

Publicado em 07/01/2020

Atualmente, a literatura recomenda que utilizemos a denominação de despertares parciais para as manifestações até então descritas como choro inconsolável do bebê, despertar confusional, sonambulismo e terror noturno, visto serem manifestações automáticas que ocorrem na transição do sono não-REM (fase mais profunda do sono não-REM) para o sono REM (o sono associado aos sonhos).  

Embora as manifestações possam ser bastante diferentes e exuberantes, não significa que uma seja mais grave que outra e sempre se deve proteger a criança de acidentes, colocando redes de proteção nas janelas e varandas, retirando ou guardando objetos que possam machucá-la. Deve-se evitar acordar a criança para não ocasionar uma fragmentação do sono, levando-a de volta para a cama, caso tenha saído. A maioria dos episódios dura entre 3 e 5 minutos e a criança volta a dormir em seguida. Esses despertares parciais estão associados à maturação dos mecanismos do sono, são mais frequentes na criança pequena ou na idade escolar e tendem a diminuir com o crescimento. Em caso de episódios frequentes, sugerimos consulta com o especialista do sono para orientação.

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